Governo do Distrito Federal
4/03/16 às 14h19 - Atualizado em 13/10/22 às 15h38

Ciclovia em debate

Ciclovia em debate

Sinesp, Semob e Rodas da Paz buscam a melhor alternativa para malha cicloviária do Corredor Oeste

Durante três encontros, realizados nos meses de janeiro e fevereiro, a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinesp) esteve reunida com representantes da ONG Rodas da Paz, juntamente com a Secretaria de Mobilidade (Semob), para apresentar o projeto da Estrada Parque Indústrias Gráficas – EPIG, a malha cicloviária existente e sua integração com o corredor de transportes do Eixo Oeste.

O Secretário de Infraestrutura, Julio Cesar Peres, ressaltou a importância do diálogo e da participação da organização Rodas da Paz e da Semob no processo de consolidação desse projeto. A ONG, por sua vez, agradeceu a oportunidade de participar do processo e reforçou que a utilização de bicicletas se configura como um importante modal de transporte.

No âmbito da Sinesp, participaram das reuniões: o secretário-adjunto, Maurício Canovas, o subsecretário de Atendimento às Cidades, Fauzi Nacfur, o subsecretário de Projetos Luiz Batelli, o subsecretário de Gestão de Recursos, Guilherme Coelho, além dos técnicos da Sinesp: Jurema Silva, Christine Pereira, Edson Vieira e Marise Medeiros.

Com base nos estudos realizados, o grupo constatou que não se faz necessária a implantação de nova ciclovia ao longo da EPIG, nem nos viadutos previstos para essa estrada. Isso porque tanto a malha cicloviária existente quanto aquela projetada para os Setores Sudoeste e Octogonal margeiam a Estrada Parque e chegam ao Eixo Monumental.

O projeto prevê quatro passagens subterrâneas, com cinco metros de largura cada, garantindo a travessia dos ciclistas de forma segura. Luiz Batelli, Subsecretário de Projetos da Sinesp, destacou a importância da ligação da malha entre os setores Sudoeste, Octogonal e a via S3 – por meio dessas passagens subterrâneas – e a ciclovia do Parque da Cidade, contemplado ainda o Setor Comercial Sul (SCS) e as ciclovias da Asa Sul.

A pedido da ONG, a Sinesp fez um levantamento, tendo como ponto de partida a EPIA, em direção ao Eixo Monumental e ao Setor Comercial Sul, em que compara as distâncias caso o percurso fosse realizado pela ciclovia e pela via, conforme quadro abaixo:

 

Trecho

Distância   ciclovia (m)

Distância   via (m)

EPIA/EMO

5.630,00

5.450,00

EPIA/SCS

7.720,00

7.390,00m

Com base nos dados levantados, concluiu-se que o circuito cicloviário pode ser otimizado, por meio da implantação de outras alternativas, discutidas durante a reunião, com a inclusão de ciclovias em trechos adicionais, tais como:

 

1 – Via alternativa da EPIG, por trás do SIG e adjacente ao Parque da Cidade;

2 – Ligações entre as passagens subterrâneas sob a EPIG e a ciclovia do Parque da Cidade;

3 – Ligação entre a segunda passagem subterrânea sob a EPIG e a proposta descrita no item 1;

4 – Ligações transversais no EPIG, no Setor de Indústrias Gráficas, entre a EPIG e a 1ª Avenida do Setor Sudoeste;

5 – Ligação entre o SIG a Praça Municipal – PMU.

 

Os projetos executivos para os trechos elencados serão desenvolvidos pela SINESP, seguindo as diretrizes emitidas pela SEMOB. Durante sua elaboração, serão realizadas reuniões para discussão das soluções propostas, incluindo visitas de campo com a presença de técnicos e ciclistas.

Quando estiver concluído, o projeto da via EPIG – que passará por adaptações relativas a trechos de infraestrutura cicloviária e tratamento nas travessias – atenderá integralmente as exigências da legislação vigente e integrará o viaduto com a malha de ciclovias de forma adequada, não havendo necessidade de inclusão de novas ciclovias nos viadutos previstos.